Muita gente que pega dengue sente uma coceira insuportável na pele e quer se livrar disso logo. Os antialérgicos até podem ajudar, mas só com indicação médica, já que a dengue mexe com o corpo de um jeito complicado e nem todo remédio é seguro nessa situação.

Lembre-se: dengue vem de um vírus transmitido pelo mosquito, que faz o sistema imunológico reagir forte. Por isso, quem está doente precisa escolher remédio com cuidado para não arrumar problema maior.
Alguns antialérgicos, como loratadina, até entram na lista dos indicados para aliviar sintomas. Mas, de novo, só com orientação profissional.
Quem está com dengue não deve tomar antialérgico por conta própria. Certos medicamentos podem trazer efeitos colaterais ou atrapalhar o tratamento.
Saber o que pode e o que não pode tomar faz diferença na recuperação.
O que é a Dengue: Sintomas, Diagnóstico e Riscos
O vírus da dengue vem do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas mudam de pessoa para pessoa.
O diagnóstico certo é essencial para diferenciar dengue de outras doenças parecidas, como Zika e chikungunya. Em alguns casos, a dengue pode complicar bastante, levando a situações graves como hemorragias.
Sintomas e sinais comuns da dengue
Os sintomas geralmente aparecem entre 4 e 10 dias depois da picada. O principal é febre alta, geralmente acima de 38°C.
A pessoa sente dor de cabeça forte, dor atrás dos olhos, dores no corpo, principalmente nas articulações e músculos. Podem surgir manchas vermelhas na pele, náuseas, vômitos e falta de apetite.
A coceira também pode aparecer, embora não seja tão comum. Esses sintomas incomodam bastante e costumam durar cerca de uma semana.
Diagnóstico e diferenciação da dengue de outras arboviroses
O médico faz o diagnóstico da dengue avaliando os sintomas e pedindo exames de sangue. Isso ajuda a detectar o vírus ou os anticorpos.
É importante saber diferenciar dengue de Zika e chikungunya. Zika costuma dar menos dor e febre, mas pode trazer manchas na pele.
Chikungunya, por outro lado, provoca dores articulares bem mais intensas e duradouras. Os exames confirmam qual vírus está causando o problema.
Complicações e riscos graves associados à dengue
A dengue pode piorar bastante em alguns casos. A forma hemorrágica traz risco de sangramento interno, queda das plaquetas e até choque.
Se a pessoa começa a sangrar, sente dor forte na barriga, vomita sem parar ou sente um cansaço absurdo, precisa ir ao médico na hora. Monitorar os sintomas faz toda a diferença para evitar complicações sérias.
Tratamento da Dengue: Medicamentos Permitidos e Proibidos
O tratamento da dengue pede bastante cuidado. Só dá pra usar o que o médico libera, nada de automedicação.
Medicamentos recomendados para alívio dos sintomas
O Ministério da Saúde indica paracetamol e dipirona para baixar a febre e aliviar as dores. São considerados seguros quando usados na dose certa.
Para náusea, o médico pode receitar metoclopramida. Já corticoides, tipo prednisona ou hidrocortisona, não ajudam e ainda podem piorar a situação.
Hidratação e repouso são indispensáveis. Evite tomar qualquer outro remédio sem falar com o médico antes.
Medicamentos proibidos e riscos de uso
Alguns medicamentos aumentam o risco de sangramento e devem ser evitados. Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), como ibuprofeno, diclofenaco, cetoprofeno e a aspirina (AAS), entram nessa lista.
Esses remédios podem piorar o quadro e facilitar hemorragias.
Antialérgicos só entram em cena com receita médica, porque podem interagir com outros remédios ou causar efeitos inesperados. Ivermectina, por sinal, não serve para dengue.
Automedicação, aqui, pode ser bem perigosa.
Uso de Antialérgicos em Pacientes com Dengue
A coceira da dengue atrapalha o descanso. Antialérgicos, principalmente anti-histamínicos, podem ajudar, mas o uso precisa ser cuidadoso.
Indicações e orientações para administração de antialérgicos
Antialérgicos como loratadina costumam aliviar a coceira e ajudam o paciente a descansar melhor. Só que, para usar, o ideal é passar por avaliação médica e ver se não há contraindicações.
Anti-histamínicos de primeira geração, como hidroxizina, dão mais sono. Os de segunda geração causam menos esse efeito e costumam ser preferidos.
Sempre avise o médico sobre outros remédios em uso para evitar problemas de interação.
Possíveis riscos e efeitos colaterais dos antialérgicos
Se usar antialérgico do jeito errado, pode dar ruim, principalmente em quem já está com dengue. Anti-inflamatórios tipo ibuprofeno e aspirina nem pensar, porque aumentam o risco de sangramento.
Anti-histamínicos geralmente são seguros, mas ainda podem causar sonolência, tontura ou boca seca. Seguir a orientação médica é fundamental para não errar na dose ou no tipo de remédio.
Se aparecer sintoma grave, como hemorragia ou dor forte, procure atendimento rápido.
Cuidados Gerais e Suporte ao Paciente com Dengue
Dengue exige atenção. O paciente precisa beber bastante líquido e ficar de olho nos sintomas.
Agir rápido faz diferença.
Hidratação adequada e opções recomendadas
Hidratação é prioridade no tratamento da dengue. Ajuda a repor o que se perde com febre e suor.
Além de água, vale apostar em soro caseiro e soluções de reidratação oral. Eles ajudam a manter o equilíbrio de sais e minerais no corpo.
Bebidas isotônicas também servem, mas sem exagero e, de preferência, com orientação profissional. Bebidas alcoólicas e muito açucaradas não ajudam em nada e podem até piorar a situação.
Monitoramento dos sintomas e quando procurar o serviço de saúde
Observar os sinais do corpo é essencial para perceber se algo está piorando.
Se aparecerem sintomas como dor abdominal forte ou febre muito alta que não baixa com remédios, fique atento.
Sangramentos, vômitos contínuos ou um cansaço fora do comum também são motivos para buscar atendimento médico rapidamente.
Notei que sinais de desidratação, como boca seca, tontura ao levantar ou pouca urina, merecem atenção especial.
Se a dengue evoluir para um quadro grave, é fundamental procurar o serviço de saúde para evitar complicações.
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