A rolinha aparece em várias regiões do Brasil, e muita gente se pergunta se ela traz riscos para a saúde. Às vezes, as pessoas associam essas aves a doenças, o que acaba gerando preocupação, principalmente quando elas aparecem perto de casa.
Saber se a rolinha transmite doença é importante para entender como conviver com elas sem problemas.

A rolinha pode transmitir algumas doenças, principalmente por meio de fezes ou contato com excrementos, mas o risco direto para humanos é baixo se a gente evitar contato próximo. As doenças mais conhecidas associadas a aves urbanas, como pombos, incluem infecções e alergias, mas a transmissão entre rolinhas e pessoas costuma ser bem limitada.
O contato entre as próprias rolinhas pode acabar espalhando doenças entre elas. Por isso, é bom evitar mexer nessas aves sem proteção e manter o ambiente limpo.
Rolinha transmite doença?
A rolinha pode transmitir doenças, mas isso depende do contexto e da espécie. Ela pega doenças de outras aves e pode repassar para outras rolinhas, aumentando o risco de infecções dentro do grupo.
A transmissão acontece de formas específicas, e algumas doenças são mais comuns que outras.
Como ocorre a transmissão de doenças por rolinhas
As rolinhas transmitem doenças principalmente por contato direto ou indireto. Quando ficam próximas, em poleiros ou ninhos, fica mais fácil passar doenças de uma para outra.
O contato com fezes contaminadas, água ou comida também pode espalhar doenças. Se uma rolinha doente convive com outras saudáveis, o ciclo de contágio se mantém.
Insetos e parasitas ajudam a espalhar doenças ao picarem ou se aproximarem das aves. O ambiente faz toda a diferença para o risco de transmissão.
Principais doenças transmitidas por rolinhas
Entre as doenças, a mais comum é a dermatozoonose. Ela causa alergias na pele humana, geralmente por picadas de insetos que vivem nas aves.
Apesar de existirem relatos de rolinhas e pombos carregando outras doenças, a pomba-rola normalmente não representa risco alto para doenças graves em humanos.
Não aparecem muitos casos de doenças graves vindas diretamente das rolinhas. Mesmo assim, manter a higiene e evitar contato direto é sempre uma boa ideia.
Fatores que aumentam o risco de transmissão
O risco aumenta em lugares com muitas rolinhas e acúmulo de fezes ou restos de comida. Ambientes sujos facilitam a vida de bactérias e parasitas.
Quando a higiene é ruim ou as aves ficam muito próximas, o risco de transmissão cresce. Em áreas urbanas ou rurais sem controle, o ciclo de doenças se espalha mais fácil.
O clima quente e úmido também ajuda na reprodução de insetos transmissores. Se houver outras aves doentes por perto, as rolinhas podem acabar contaminadas.
Sintomas e diagnóstico das doenças transmitidas por rolinhas
As doenças que podem vir das rolinhas geralmente afetam o sistema respiratório e o aparelho digestivo. Saber reconhecer sintomas em humanos e observar sinais nas aves pode evitar dor de cabeça depois.
Sintomas comuns em humanos
Quem entra em contato com fezes ou secreções de rolinhas pode ter febre e tosse persistente. Às vezes, aparecem dificuldades para respirar ou sintomas parecidos com gripe.
Diarreia pode indicar infecção alimentar causada por bactérias presentes nas fezes. Em alguns casos, infecções pulmonares mais sérias exigem atenção médica.
Se aparecer febre alta, tosse com muco ou dor no peito, é importante procurar um profissional. Esses sintomas podem indicar doenças como psitacose ou histoplasmose, que vêm de aves em geral.
Como identificar sinais em rolinhas
Rolinhas doentes mudam de aparência. Penas sujas ao redor do pescoço, narinas com secreção ou abdômen inchado são sinais de alerta.
Se a ave parece apática, isolada, e as penas estão opacas e desgrenhadas, vale ficar atento. Isso pode indicar infecções que se espalham rápido entre as aves.
Nessas situações, melhor não encostar na ave e buscar orientação de um especialista.
Prevenção e controle de doenças relacionadas a rolinhas
Controlar a presença de rolinhas e manter a higiene é essencial para evitar infecções. O ambiente deve ser organizado para diminuir o contato com fezes e restos que possam transmitir doenças.
Boas práticas de higiene
Limpar sempre os locais onde as rolinhas ficam ajuda a evitar acúmulo de fezes, que podem conter fungos e bactérias perigosas. Use luvas e máscara ao limpar para não inalar poeira contaminada.
Lave bem as mãos com sabão depois de mexer nessas áreas. Tente não tocar o rosto durante a limpeza para não se contaminar.
Jogue fora o lixo e restos de comida para não atrair mais aves. Evite alimentar as rolinhas, pois isso só aumenta a concentração delas e o risco de doenças.
Mantenha alimentos e água cobertos para que não fiquem expostos. Isso já faz uma baita diferença.
Manejo ambiental
Controlar o ambiente ajuda a reduzir o risco de doenças transmitidas por rolinhas. É importante eliminar locais que possam servir de abrigo, como entulhos ou galpões abandonados.
Áreas com vegetação muito densa também atraem essas aves. Se possível, mantenha esses espaços mais abertos e limpos.
Instale telas ou barreiras em janelas e varandas para impedir a entrada das rolinhas. Manter a área externa limpa já faz uma diferença enorme.
Repare infiltrações e elimine qualquer acúmulo de água. Isso também evita outros problemas que acabam atraindo as rolinhas.
Com um manejo mais atento, o ambiente fica menos convidativo para essas aves. Isso acaba trazendo mais tranquilidade para quem mora por perto.
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